A Guarda Costeira dos Estados Unidos afundou um navio japonês que estava à deriva há um ano, desde o sismo e tsunami de 11 de Março de 2011 no Japão, e que tinha sido avistado ao largo da costa da Colúmbia Britânica há cerca de duas semanas.
O navio é o maior testemunho até agora da enorme quantidade de destroços que o tsunami varreu do Japão para o Pacífico, e que devem chegar à costa dos Estados Unidos e Canadá nos próximos anos. As autoridades japonesas falam em 1,5 milhões de toneladas de destroços – desde fragmentos de plásticos até navios, como Ryon-Un Maru, agora afundado.
Com 61 metros de comprimento, o navio fora avistado a 23 de Março por uma embarcação de pesca canadiana, que inicialmente pensou em rebocá-lo mas desistiu da ideia. Imediatamente apelidado de “navio fantasma”, o Ryon-Un Maru permaneceu à deriva, num corredor marítimo entre os Estados Unidos e o Canadá.
As autoridades norte-americanas decidiram afundá-lo, como a alternativa mais segura para eliminar o que seria um perigo para a circulação marítima. Uma embarcação da Guarda Costeira abriu fogo sobre o navio, que ainda permaneceu a flutuar por algumas horas. Acabou por ir ao fundo, a pouco mais de 300 quilómetros da costa do Alasca, com cerca de 7500 litros de combustível a bordo.
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