Pode não ser fotogênico, pode não ser elegante, pode não ser lá muito simpático. Mas o Psuedotrakias microdon da foto acima é extremamente raro e cientistas não são jurados de concurso de miss e sim pessoas em busca do desconhecido. E nesse quesito,a foto acima tem grande relevância.
O Psuedotrakias foi capturado pela Marinha escocesa na região de St Kilda, uma ilha remota, que fica à noroeste da Escócia. De acordo com a Scottish Shark Tagging Programme (Programa Escocês de Marcação de Tubarões, em tradução livre) essa espécie nunca tinha sido vista em águas britânicas.
O exemplar da foto possui pouco menos de dois metros e cerca de 60 kg – os cientistas acreditam que 25% do peso desse tipo de tubarão vem do seu fígado, órgão também responsável pelo formato excêntrico do seu corpo, fato que originou o apelido de “tubarão sofá”.
Com hábitos desconhecidos, o que se sabe é que o Psuedotrakias costuma viver em locais de difícil acesso e em águas de até 1400 metros de profundidade, onde encontra os alimentos que compõem sua dieta, como lulas, polvos e enguias. Isso é praticamente tudo o que os pesquisadores sabem sobre essa espécie, que é classificada como “carente de informações” pela União Internacional para Conservação da Natureza. Apesar da escassez de informações, os cientistas sabem que o tubarão sofá está ameaçado de extinção – ele aparece na lista vermelha da entidade, ao lado de outros animais ameaçados de extinção.
Fonte: Revista Galileo
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