
Nesta terça-feira (18) começou a temporada de caça às baleias na Islândia. As baleias-comum (Balaenoptera physalus), são capturadas por pescadores e levadas ao porto de Reykjavik. Lá, a caça desse animal é permitida por lei, já que no país a caça existe a mais de 300 anos e é considerado como parte da “herança cultural dos islandeses”. A comemoração da caçada é feita pelos pescadores que cortam o mamífero.
Desde que a Islândia voltou com a caça, o Greenpeace liderou um boicote turístico. Dentro da Islândia, entretanto, a maioria dos ativistas contra a caça prefere que os turistas embarquem em passeios para avistar baleias. Décadas atrás, ônibus turísticos percorriam um trajeto de uma hora de Reykjavík até Hvalfjörður para ver baleias sendo fatiadas e processadas. Nos dias de hoje, cem mil turistas embarcam nos passeios de observação de baleias – vivas – por ano.
A Comissão Baleeira Internacional, reunida na semana passada, não conseguiu encontrar um acordo para proteger as baleias. Este ano, a absurda quota de captura de cetáceos na Islândia subiu para 100 baleias “minke” e 150 baleias comuns. Um número muito acima do ano passado.
Há 24 anos foi assinada uma moratória que proíbe a caça comercial. Mas a Islândia e a Noruega ignoram-na e o Japão caça na mesma, alegando fins científicos. No ano passado, foram capturadas mais de 1500 baleias.
A caça à baleia está para durar, apesar dos protestos. A Comissão Baleeira Internacional, reunida em Agadir na semana passada, mostrou-se incapaz de encontrar um acordo para substituir a moratória em vigor e proteger as baleias. Enquanto isso, mais animais são brutalmente assassinados.
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