Na região oeste da Sicília, Itália, arqueólogos encontraram um aríete de bronze que foi utilizado por romanos em uma batalha naval há cerca de 2.300 anos. Este artefato remonta à Primeira Guerra Púnica, quando Roma venceu Cartago na Batalha das Ilhas Égatas, em 241 a.C.
Este é o 27º aríete descoberto embaixo d’água desde o ano 2000. Junto a ele, foram encontrados 30 capacetes romanos antigos, duas espadas, moedas e ânforas, todos submersos a uma profundidade de 80 metros no arquipélago das Ilhas Aegates, na Itália.
O aríete, uma peça de bronze, era fixado na proa dos navios de guerra e utilizado para atacar embarcações inimigas. Atualmente, ele está sendo analisado por arqueólogos na Ilha de Favignana. A peça apresenta uma decoração em relevo na parte frontal, que inclui a imagem de um capacete adornado com três penas.
No entanto, os pesquisadores ainda não conseguiram decifrar as inscrições presentes no artefato devido à presença de conchas e algas aderidas ao material. A Superintendência do Mar da Itália compartilhou detalhes dessa descoberta em sua página no Facebook.
As Guerras Púnicas, que ocorreram entre os séculos 2 e 3 a.C., foram travadas entre Roma e Cartago, as duas maiores potências do Mediterrâneo Ocidental na época. Essas guerras tinham como objetivo o controle militar e comercial do Mediterrâneo, além da disputa pela Sicília. Após a terceira guerra, Cartago foi destruída pelos romanos, consolidando a supremacia de Roma na região.
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