Um novo estudo publicado nesta quinta-feira (13) na revista científica “Science” ajuda a explicar porque as orcas fêmeas, que se tornaram mães, vivem tanto depois de terem filhos.
Segundo a investigação feita por cientistas da Universidade de Exeter, do Reino Unido, a maioria dos animais quando atingem a idade adulta tem que sobreviver por conta própria, sem contar com ajuda externa.
Mas no caso das orcas, as mães que permaneceram junto aos filhotes na fase adulta proporcionaram melhoras na sobrevivência desses espécimes, impactando inclusive no ciclo reprodutivo — com maior número de nascimentos de netos. Em média, essas fêmeas podem viver até os 90 anos.
Auxílio materno
Há poucos dados disponíveis sobre como as mães aumentariam a sobrevivência de seus filhos adultos. É possível que elas auxiliem na busca por alimento e ofereçam apoio em situações potencialmente perigosas. A equipe de pesquisa ainda espera mais resultados para explorar esta questão em pesquisas futuras.
Emma Foster, principal autora do estudo, combinou 36 anos de registros demográficos, além de modelos estatísticos de nascimentos para calcular a probabilidade de sobrevivência de orcas com várias idades.
Foram estudados 589 animais, sendo que deste total 297 morreram durante as pesquisas. Comprovou-se que após a morte da mãe, o risco de mortalidade das orcas aumentou 13,9 vezes nos exemplares machos e 5,4 vezes nos espécimes fêmeas.
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