Pesquisadores da Universidade de Plymouth, na Inglaterra, encontraram a evidência mais profunda conhecida de branqueamento de recifes de coral, a mais de 90 metros abaixo da superfície do Oceano Índico.
O achado foi publicado em 16 de outubro na revista Nature Communications. A descoberta serve de alerta para o dano causado pelas mudanças climáticas, que, entre outras graves consequências, aumentam as temperaturas nos oceanos da Terra.
Os danos também foram atribuídos a um aumento de 30% na temperatura do mar causado pelo Dipolo do Oceano Índico, também conhecido como Niño Indiano. Esse fenômeno é “uma oscilação irregular das temperaturas da superfície do mar em que o Oceano Índico ocidental se torna alternadamente mais quente (fase positiva) e depois mais frio (fase negativa) do que a parte oriental do oceano”, segundo o serviço meteorológico Metsul.
O resultado foi um prejuízo para até 80% dos recifes em certas partes do leito marinho, a profundidades que anteriormente se pensava serem resilientes ao aquecimento das águas. “Os corais mais profundos sempre foram considerados resilientes ao aquecimento dos oceanos, porque as águas em que habitam são mais frias do que na superfície e acredita-se que permaneçam relativamente estáveis”, explica Phil Hosegood, professor associado em Oceanografia Física na Universidade de Plymouth e líder do estudo, em comunicado.
Fonte:https://revistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/10/cientistas-encontram-mais-profundo-caso-de-branqueamento-de-corais-ja-visto.ghtml
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