Há regiões no mundo conhecidas como Zonas Azuis, onde as pessoas vivem mais e com mais saúde do que a média global. Essas áreas incluem locais como Icaria (Grécia), Sardenha (Itália), Okinawa (Japão), Loma Linda (Califórnia, EUA) e Nicoya (Costa Rica). Estudos apontam uma combinação de fatores, como dieta, clima e estilo de vida, como responsáveis por essa longevidade.

Decidimos explorar a Zona Azul da Costa Rica, especificamente a região habitada pelo povo nativo Bribri. Partindo de Puerto Viejo, na costa caribenha, navegamos pelo rio Yorkin até adentrar a floresta na fronteira com o Panamá. Lá, encontramos os Bribri, cujo isolamento contribuiu para a preservação de sua cultura diante das influências europeias.
Na selva, os Bribri utilizam os recursos naturais para diversas necessidades, desde repelentes naturais até remédios para dor de dente. Suas terras são como jardins naturais, onde diferentes espécies vegetais convivem em harmonia, fornecendo alimento e nutrientes uns para os outros. Essa diversidade atrai uma grande variedade de vida selvagem, incluindo pássaros e predadores que controlam naturalmente as populações de roedores.
Ao contrário das monoculturas comuns, onde apenas uma cultura é cultivada, os Bribri praticam uma agricultura diversificada, o que promove a saúde do solo e reduz a necessidade de pesticidas e fertilizantes artificiais. Essa abordagem sustentável não apenas beneficia o ambiente, mas também contribui para a saúde e longevidade das comunidades locais, mostrando um caminho para um estilo de vida mais equilibrado e duradouro.
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