Por muito tempo se pensou que os celacantos haviam se extinguido na mesma época dos dinossauros. Redescoberto em 1938, ele ressurge aqui em um raro ensaio fotográfico
Durante as 95 horas de mergulho, o fotógrafo e sua equipe gastaram um total de 81 minutos nadando ao lado de quatro celacantos. Os peixes são facilmente reconhecíveis por distintas marcas brancas que carregam no corpo.
Não é todo dia que um fóssil vivo aparece na rede de um pescador.
Mas foi o que ocorreu em 1938, quando a curadora de museu sul-africana Marjorie Courtenay-Latimer topou com um animal esquisito, dotado de escamas espessas, nadadeiras inusitadas e um lóbulo adicional na cauda, em meio a outros peixes comuns. Sem perceber, Marjorie havia redescoberto ocelacanto, que se supunha extinto no fim do período Cretáceo – mas que de algum modo conseguira sobreviver a muitos de seus colegas pré-históricos, entocado nas profundezas, sem ser detectado.
Desde essa ocasião em que foi reconhecido por acaso, o Latimeria chalumnae já foi avistado em várias áreas no oceano Índico. Ninguém sabe quantos restam, mas se estima que a população varie de mil a 10 mil indivíduos. Devido à profundidade de seu hábitat, quase todos os espécimes foram fotografados apenas por submersíveis tripulados ou operados por controle remoto. A primeira vez que mergulhadores documentaram o peixe foi em 2000; em janeiro e fevereiro de 2010, uma equipe realizou mergulhos profundos para obter imagens de uma colônia de celacantos na baía de Sodwana, na África do Sul.
Fonte: Nat Geo
(veja mais fotos no site da Nat Geo)
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