Imagens divulgadas nesta quinta-feira (31) mostram centenas de barbatanas de tubarão expostas em uma via de Hong Kong, na China, país que é um dos maiores mercados consumidores desta parte do animal, utilizada na gastronomia.
Um dos pratos mais comuns é a sopa de barbatana de tubarão, servida em banquetes de casamento e festas de empresas. No entanto, ambientalistas afirmam que a demanda crescente coloca sob pressão as populações de tubarão pelo mundo.
Hong Kong é considerada a “capital da barbatana de tubarão”, mas ativistas ambientais defendem que o comércio dessa parte do peixe deixe de existir.
O tamanho e o aspecto da barbatana é o que importa na preparação da sopa. As dorsais são mais caras que as ventrais ou peitorais, mas a cauda também é bastante apreciada, segundo os vendedores. As partes do tubarão-tigre são as mais procuradas. De acordo com a medicina tradicional chinesa, comer barbatanas fortalece a saúde e os ossos.
No Brasil, já é proibida a prática do “finning”, que consiste em pescar o tubarão, cortar sua barbatana e devolvê-lo ao mar, onde acaba morrendo.
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