Pela primeira vez após 30 anos, o Japão retomará a caça comercial de baleias em suas águas territoriais a partir do próximo mês. A nação também saiu este ano da Comissão Baleeira Internacional (IWC, na sigla em inglês), firmada em 1946 para a conservação desses mamíferos marinhos.
No dia 1º de julho, cinco navios partirão de Kushiro, na ilha japonesa de Hokkaido, para na região litorânea do país até agosto. Depois, a embarcação irá até águas internacionais para caçar baleias da espécie minke até outubro.
No Japão, a caça comercial das baleias foi banida desde acordo estabelecido em 1982, que tinha como objetivo diminuir a atividade até que o número de espécies aumentasse. Porém, desde o banimento, a entidade estima que foram mortas cerca de 32 mil baleias no país, já que o Japão ainda continuou a atividade sob a alegação de “caça para fins científicos”.
Em 1986, mais de 80 países assinaram um acordo para interromper a caça às baleias, embora países como a Noruega, Rússia e Islândia ainda continuassem a usar os animais para pesquisas científicas.
De dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, o Japão matou 333 baleias minke nas águas da Antártida, das quais 120 estavam grávidas, apesar do Tribunal Penal Internacional ter proibido que o país fizesse a caça em águas internacionais em 2014.
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