Atenção, viajantes! Um aviso urgente para os que planejam visitar as praias do Texas, nos Estados Unidos: criaturas misteriosas, conhecidas como dragões azuis, estão fazendo aparições inesperadas, causando alvoroço entre os banhistas.

Esses seres marinhos, que lembram criaturas saídas de um jogo de Pokémon, são conhecidos cientificamente como Glaucus atlanticus e são raramente avistados pela maioria das pessoas. No entanto, recentemente, eles têm sido avistados com frequência nas praias do Texas, interrompendo os planos de férias de muitos.
De acordo com especialistas da ONG One Earth, o contato com esses dragões azuis pode resultar em sintomas como náusea, dor, vômito, dermatite alérgica aguda e hiperpigmentação pós-inflamatória, devido à sua toxicidade.
O biólogo marinho David Campbell, do Texas, fundador da Sociedade de Conservação MarineBio, explica que o comportamento desses animais não está relacionado ao seu temperamento, mas sim à sua fragilidade. “Eles não são bons nadadores e são levados pelo vento e pelas correntes”, esclarece Campbell. Curiosamente, independentemente do seu destino, os dragões azuis sempre flutuam de costas.
Apesar de sua aparência fascinante, é importante ressaltar que esses animais representam um perigo. Por isso, autoridades locais estão alertando os banhistas para que evitem o contato com eles. O Instituto de Pesquisas Harte, dedicado à conservação ambiental no Golfo do México, emitiu um aviso através das redes sociais para informar sobre os perigos dos dragões azuis.
“Cuidado: não toque nos dragões azuis!”, alertou Jace Tunnell, biólogo marinho da Universidade A&M do Texas em Corpus Christi e diretor de engajamento comunitário do Instituto Harte. Ele explicou que o vento da primavera no hemisfério norte tem levado algumas espécies, como a caravela-portuguesa, o botão-azul (uma criatura semelhante à água-viva) e os dragões azuis, raramente avistados, para o litoral do estado americano.
“A lesma-do-mar Glaucus atlanticus, ou dragão azul, é um nudibrânquio pelágico que flutua na superfície do oceano”, continuou Tunnell. “Costumam ter apenas uma polegada [2,5 cm] de comprimento e se alimentam das toxinas de espécies muito maiores, como as caravelas-portuguesas, que possuem tentáculos de cerca de 9,1 metros.
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