Slat conta com uma equipe de mais de 100 pessoas, que o ajudaram a elaborar um estudo de 528 páginas para provar que seu sistema é viável. Trata-se de um combinado de barreiras flutuantes em forma de V que, ao serem ancoradas no fundo do mar, usariam seus 30 quilômetros de braços para coletar lixo a uma profundidade de até 3 metros.
A altura é ideal para não atrapalhar a vida marinha e o formato da engenhoca também, porque ela não usa redes e, portanto, é inofensiva para os animais. Segundo o relatório, seriam recolhidos 65 metros cúbicos de lixo por dia. Eles deveriam ser retirados a cada 45 dias com um navio.
A deficiência do sistema é que ele não coleta partículas minúsculas, que tenham menos de 0,1 mm. Mas como boa parte disso é gerado pela quebra de materiais maiores, estima-se que com o tempo a quantidade delas também diminua.
O dinheiro do financiamento cobriria a montagem e implementação da ideia, mas a manutenção seria paga com a reciclagem do material tirado da água.
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