O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje um regulamento que acaba com as exceções que permitem cortar barbatanas de tubarões nos navios, de que beneficiam as frotas portuguesa e espanhola, com o voto contra de Portugal.
A prática de ‘finning’ – que consiste em aproveitar as barbatanas dos tubarões e rejeitar as restantes partes, que são atiradas ao mar – é proibida na UE desde 2003, mas a legislação em vigor permite algumas exceções.
O texto adotado hoje pelos 27 acaba com as exceções, afetando as frotas portuguesa e espanhola, as únicas que delas beneficiam.
Em novembro último, três associações de armadores afirmaram que a proibição da remoção de barbatanas de tubarões a bordo implicaria a paragem de 32 navios-fábrica portugueses.
“Cada navio tem cerca de 20 tripulantes e este negócio representa 10 milhões de euros por ano”, afirmou, na altura, Francisco Portela Rosa, da VianaPesca, em declarações à agência Lusa.
O secretário de Estado dos Assuntos do Mar também já disse que a proibição de remoção das barbatanas de tubarão a bordo dos navios aumentaria as dificuldades no setor da pesca.
Manuel Pinto de Abreu disse à agência Lusa, em dezembro, que esta proibição seria “uma dificuldade acrescida” para o setor das pescas, salientando que o ‘finning’ “não é a prática portuguesa”, que também comercializa a carcaça do tubarão.
Fonte: Diário Digital
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