Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.

Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação
Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação
Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.

“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.

Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)
Elefante-marinho com sensor na cabeça (Foto: REUTERS/Iain Field/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divulgação)

Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

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