Uma expedição particular resgatou das profundezas do Oceano Atlântico restos dos motores do foguete que levou uma das naves das missões Apollo ao espaço, informou a agência espacial americana (Nasa). É possível que as peças tenham sido usadas na missão Apollo 11, a primeira a levar o homem à Lua, em julho de 1969, segundo agências internacionais.
A expedição que encontrou as peças, que estavam no fundo do oceano a cerca de 40 anos, durou três semanas e foi capitaneada pelo presidente da empresa de comércio eletrônico Amazon, Jeff Bezos, segundo a agência Associated Press. O anúncio da descoberta foi feito na quarta-feira (20).
Boa parte das missões Apollo foram lançadas ao espaço com o uso de foguetes Saturn V, nas décadas de 1960 e 1970 – é a este modelo de foguete que pertenceram as peças encontradas.
Uma das missões, a Apollo 11, levou os primeiros homens à Lua, em 20 de julho de 1969. A bordo estavam os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin – os primeiros a pisar na Lua – e Michael Collins, que não pôde descer porque ficou no módulo de comando.
“Encontramos muitas coisas. Descobrimos um maravilhoso mundo submarino, um incrível jardim de esculturas de motores F-1”, afirmou o presidente da Amazon após a missão, batizada de “Bezos Expeditions”. As peças encontradas “servem de prova do programa Apollo”, disse ele, segundo a agência AFP.
Apollo 11
No ano passado, Bezos e sua equipe usaram sonares e anunciaram ter localizado as peças a cerca de 4 km no fundo do Oceano Atlântico. Eles disseram se tratar dos motores que levaram ao espaço a famosa nave Apollo 11.
Agora, porém, o presidente da Amazon diz que não é possível dizer em qual missão foram utilizadas as peças, já que os números de série estão corroídos e não podem ser lidos. Podem ter pertencido à Apollo 11 ou a alguma das outras missões, segundo as agências internacionais. A Nasa está ajudando a identificar a origem dos objetos.
Bezos disse que sua equipe irá fazer um trabalho de restauração das peças. “Fotografamos muitos objetos belos no lugar e recuperamos muitas peças de qualidade. Cada peça que trazemos evoca, para mim, milhares de engenheiros que trabalharam de forma conjunta para conseguir o que, naquele momento, se pensava que seria algo impossível”, ressaltou.
Ainda não se sabe quando ou onde os objetos vão ser expostos, mas o presidente da Amazon pretende colocá-los em um museu localizado em Washington, nos EUA.
“Este é um achado histórico e parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita da Terra”, afirmou o diretor da Nasa, Charles Bolden.
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