Prefeitura proíbe acesso à parte das piscinas naturais de Porto de Galinhas

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A prefeitura restringiu, a partir deste sábado (1º), o acesso á parte das piscinas naturais da praia de Porto de Galinhas, localizada em Ipojuca (a 63 km de Recife). A medida pretende reduzir o impacto ambiental nos recifes de corais, que estavam sendo atingidos pela passagem dos frequentadores.

Quem visitar o local não poderá mais chegar à piscina natural Poço da Paixão, uma das mais procuradas pelos turistas, pois a área está demarcada como de preservação e o acesso está proibido.

Para delimitar o percurso das demais piscinas naturais de Porto de Galinhas toda área de recife de coral está demarcada por boias e cordas, para que assim os frequentadores percorram um caminho específico.

De acordo com a Sedema (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente), a área liberada para visitação foi delimitada até a “piscina sul”, penúltima dos corais, e a partir dela a área está isolada.

Vinte e quatro monitores estão fiscalizando e orientando os frequentadores da praia de Porto de Galinhas.

Os turistas também são orientados sobre a alimentação dos peixes: está proibido o oferecimento de ração. “Estamos iniciando uma campanha contra a alimentação dos peixes para ajudar a manter as espécies”, afirmou a diretora de Sustentabilidade e Gestão da Sedema, Ana Lúcia Carneiro Leão.

Barracas

As ações de preservação do meio ambiente também abrangem a ocupação da praia por comerciantes. A área ocupada pelas barracas também foi delimitada e os barraqueiros tem um espaço de 10 x 15 metros para trabalharem.

A Sedema orientou os barraqueiros a não ultrapassarem o limite, nesta sexta-feira (31), e neste sábado já passou a fiscalizar o local. Caso a área delimitada não seja respeitada haverá punições como a interdição da barraca infratora.

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