A lagoa Rodrigo de Freitas, localizada em área nobre da zona sul do Rio de Janeiro, amanheceu coberta de peixes mortos nesta quarta-feira (13). Ao menos 12 toneladas já foram recolhidas pela Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que monitora a operação de retirada dos peixes.
De acordo com a secretaria, a mortandade é causada por um conjunto de fatores: as águas das fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias levaram matéria orgânica para a lagoa, e esse material usou todo o oxigênio dissolvido na água para se decompor. O índice de ar chegou a zero e causou a mortandade dos peixes.
O órgão afirma que a lagoa Rodrigo de Freitas é monitorada 24 horas por dia e, a cada hora, uma boia que fica no meio da lagoa emite boletins que são analisados em tempo real. A população tem acesso a essa informação diariamente, no site da secretaria e na própria lagoa, já que bandeiras de cores verde, amarela e vermelha indicam a qualidade.
A Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgotos) informou que fez um monitoramento na manhã desta quarta no entorno da lagoa e não identificou vazamento de esgoto.
Três catamarãs com 104 funcionários da Comlurb retiram os peixes, a grande maioria das espécies sevilha, manjubinha e acará, mais sensíveis às mudanças de condições do ambiente aquático, de acordo com a secretaria.
Fonte: UOL
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