O mergulho que faz bem para a cabeça

Estudo do Instituto do Mar da Unifesp mostrou os efeitos positivos do mergulho recreativo em Áreas Marinhas Protegidas durante a pandemia da covid-19

Mergulho recreativo no Refúgio dos Alcatrazes. Foto cortesia: Leo Francini.

Que o contato direto com a natureza ajuda na redução do estresse e na manutenção da sensação de bem estar, é algo que os visitantes de áreas verdes sempre suspeitavam. Em março, um artigo publicado no Journal of Outdoor Recreation and Tourism mostrou o quão importante foi o contato com o meio ambiente durante o período da pandemia para um grupo de mergulhadores recreativos que frequentam o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago dos Alcatrazes, no litoral norte do Estado de São Paulo.

O estudo “Efeitos da pandemia de COVID-19 na experiência de mergulho em áreas marinhas protegidas”, com dados comparativos disponíveis desde o período anterior à crise sanitária até março de 2021, aplicou um questionário aos mergulhadores, coletando seus dados socioeconômicos, preferências, motivações, experiências, e comparou os resultados com os dados obtidos no período anterior à pandemia. Foi descoberto, então, que a qualidade da experiência do mergulho permaneceu alta, o que sugere que a combinação do contato com o ambiente preservado e a adaptação a favor da segurança do visitante foram suficientes para proporcionar experiências positivas.

Fonte: https://oeco.org.br/noticias/o-mergulho-que-faz-bem-para-a-cabeca/

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