Cerca de mil filhotes de leão-marinho surgiram ao longo deste ano no litoral da Califórnia, a maioria em más condições de saúde, segundo a Administração Nacional do Oceano e da Atmosfera dos EUA (NOAA, na sigla em inglês).
O órgão tem tratado o evento como incomum e potencialmente mortal para os animais – muitos apareceram desnutridos e debilitados em praias de Los Angeles, San Diego e Santa Barbara, entre outras.
O surgimento de filhotes no litoral da Califórnia tem se intensificado nas últimas semanas e o número deve crescer ainda mais, já tendo superado a média histórica em três vezes, segundo a NOAA. “Você pode ver os ossos através da pele dos animais”, disse Sarah Wilkin, funcionária do órgão, para o site da rede de televisão americana NBC.
Uma equipe de pesquisadores está sendo formada para investigar as causas do problema, afirma a NOAA.
Uma das hipóteses para o aparecimento dos filhotes no litoral é de “fatores ambientais, que estão acabando com as presas disponíveis para eles”, diz Wilkin. Os animais não conseguem caçar presas diferentes e não podem mergulhar tão fundo ou nadar tão longe quanto os leões-marinhos mais velhos, e por isso podem estar “encalhando” nas praias, ressalta a funcionária.
De 20% a 30% dos filhotes marinho que foram recebidos para tratamento em centros de mamíferos na Califórnia já morreram, afirma a NOAA.
“Estamos trabalhando em conjunto com a equipe de resgate para priorizar animais em situação crítica primeiro”, disse David Bard, diretor de operações do Centro de Cuidados de Mamíferos Marinhos, para o site da revista “Wired”.
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