Pesquisadores do Parque Nacional Galápagos, responsáveis por estudar a biodiversidade do arquipélago localizado no Equador, trabalham na marcação de tubarões com microchips, que ajudarão a identificar seus habitats dentro da reserva marinha e a proteger populações.
Os cientistas querem monitorar esses animais e evitar que a pesca predatória ameace as 33 espécies que vivem sob a proteção da reserva, algumas delas já com risco de desaparecer da natureza.
Microchips estão sendo implantados nos animais para que eles possam ser monitorados em uma região de 138 mil km² com a ajuda de satélites. A equipe sai de barco pelas ilhas, recolhem os animais e realizam procedimentos como a pesagem e a determinação do sexo do tubarão.
Estudos realizados há sete anos revelaram que há abundância de populações de tubarões em Galápagos, onde vivem espécies como o tubarão-baleia. Isto representa que a biodiversidade local ainda permanece rica e longe de perigos provocados por humanos.
Uma das ameaças é o “finning”, quando o animal é descartado ainda vivo no mar após ter sua barbatana retirada por pescadores. A peça é utilizada na elaboração de pratos, como a sopa de barbatana de tubarão, muito consumida na China, onde acredita-se que a iguaria fortalece a saúde e os ossos.
O sucesso desta sopa entre os chineses provoca a drástica redução da população de tubarões, predadores que desempenham papel chave na cadeia alimentar submarina, reclamam os ambientalistas, que criticam o “finning” por fazer com que o peixe morra lentamente por não poder mais nadar.
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