A operação de retirada da embarcação Mar Sem Fim, que naufragou em abril de 2012 na Antártida e pouco depois apresentou sinais de vazamento de óleo, começou nesta semana.
O barco de 20 metros é de propriedade do jornalista brasileiro João Lara Mesquita, ex-diretor da rádio Eldorado, do Grupo Estado.
Na ocasião, os militares chilenos precisaram fazer o resgate de Mesquita e de sua tripulação, que gravavam um documentário.
Apesar de o naufrágio ter acontecido há vários meses, foi preciso esperar o verão da Antártida, e o consequente derretimento do gelo, para iniciar a operação.
Pelo Protocolo de Madri, tratado internacional para a exploração da Antártida, é responsabilidade de cada país a remoção de detritos deixados na região.
Como a embarcação tinha bandeira brasileira, a remoção ficaria a cargo da Marinha, caso o proprietário não limpasse a área.
O jornalista, que está acompanhando o resgate na Antártida, não respondeu às perguntas da reportagem. Em seu blog, no entanto, ele relata em detalhes como está a operação de recuperação.
A empresa privada Nautilus foi contratada por Mesquita para fazer o chamado reflutuamento do barco, que será rebocado até a cidade chilena de Punta Arenas.
Mesquita está gravando um documentário sobre o resgate e viaja com um cinegrafista e um editor. Todos estão no navio da Marinha Felinto Perry. Segundo a Marinha, o valor gasto com a viagem será custeado pelo jornalista.
Em maio de 2012, uma expedição havia constatado vazamento de parte dos 8.000 litros de combustível do Mar Sem Fim, mas, segundo a Marinha, agora não há sinais de vazamento.
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